sábado, 2 de outubro de 2010

Não há condições

Rica mãezinha do meu coração, pede ao papá que vá buscar comidinha fora, porque não apetece cozinhar, e como é Sexta, aquele dia mais Casual, há que relaxar da lida diária. Até aqui muito bem.

Filhinha bem comportada, que esfola o courinho a trabalhar como uma escrava, decide fazer horas extra e trabalhar 10h nesse dia, até às 22h da noite. Liga para casa, avisa que janta mais tarde. Até aqui, tudo bem também.

Papá vai buscar 1 dose e 1/2 de comidinha para os 3. Continuamos muito bem.

Filhinha sai do trabalho. Estourada e cheiinha de fome. Mãezinha querida, cheia de boa vontade, informa a querida filha que guardou o recipiente mais pequenino (o da 1/2 dose), que ainda estava quentinho, para a filhinha do coração matar a fomeca. Nem sequer o abriu, para não estragar a apresentação da coisa. Ainda tudo perfeitamente bem.

A menina esfaimada, atira-se alarvemente ao bonito recipiente de alumínio e, quando abre... VOILÁ! Surpresaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Os papás comeram tudo (Bacalhauzinho, camarões e batatinha frita) e para a menina ficou arrozinho branco, sem mais, para doentes. É para não engordar!

Mamã não se aguentou e mijou nas cuecas de tanto rir (como se diz por cá) .
"Realmente estava muito bem servido, para 1 dose!" Balbucia entre gargalhadas.
E quem se lixou foi o mexilhão, com o lapso. Quem me manda a mim trabalhar até às 22h?

Não me parece bem... 


Imagem daqui

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